Tempestade de massa de ar

Uma nuvem cúmulo-nimbo sobre a África. Correntes convectivas levam umidade e causam o surgimento de tempestades com desenvolvimento vertical importante, atingindo mais de 12 km de altura, embora possuam curta duração. Nota-se o seu tamanho em comparação com as nuvens cúmulos ao seu redor.

Uma tempestade de massa de ar[1] ou tempestade de célula simples[2] é um tipo de tempestade que geralmente apresenta pouca severidade.[3] Estas tormentas se formam em ambientes onde exista energia potencial convectiva disponível suficiente, mas níveis reduzidos de ventos cisalhantes e helicidiade. A fonte de convecção do ar, que é um fator crucial para o desenvolvimento da tempestade, é normalmente o resultado do aquecimento por insolação desigual da superfície, apesar de também poder ser induzido por sistemas frontais ou limites associados com zonas de convergência. A energia necessária para a formação das tempestades provém da incidência da radiação solar. Tempestades de massa de ar não se movem rapidamente, não duram mais que uma hora, e têm o potencial de produzir raios, além de chuva que varia de intensidade fraca a forte, sendo que a precipitação intensa interfere na transmissão de micro-ondas pela atmosfera.

As características das descargas elétricas da atmosfera estão relacionadas com a natureza da tempestade que as produzem, e podem causar incêndios florestais quando atingem locais onde a precipitação é mínima. Eventualmente podem causar rajadas de vento fracas e granizos de pequeno tamanho. São comuns em zonas temperadas durante as tardes de verão. Como todas as tempestades, os ventos nas camadas médias da atmosfera determinam o seu movimento. Uma vez que tempestades de massa de ar podem representar perigo para a aviação, pilotos são aconselhados a voar sobre as nuvens em regiões de melhor visibilidade para evitar voar sob a bigorna destas tempestades, que podem ser regiões onde o granizo cai. Ventos cisalhantes verticais representam também perigo próximo à base da tempestade, as quais originaram as frentes de rajada.

  1. Leslie Musk. «Capítulio 8 - Sistemas de trovoadas» (PDF). Universidade de São Paulo. Consultado em 15 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 15 de janeiro de 2015 
  2. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome inpe
  3. Jeff Haby (19 de fevereiro de 2008). «What Is An Air Mass Thunderstorm?». weatherprediction.com. Consultado em 3 de dezembro de 2009  Parâmetro desconhecido |línuga= ignorado (ajuda)

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